Literatura de massa
- Mariana Marcon Benicá
- 24 de jul. de 2014
- 1 min de leitura
Tenho lido bastante coisa sobre literatura de massa, cinema e formação de leitores. Lembrei que, há um mês e alguma coisa, li uma matéria que dizia que ler Best-sellers é algo ruim, que não faz a pessoa passar a ler literatura culta, etc. Fiquei pensando nisso. Será mesmo que qualquer coisa que faça alguém pegar um livro e ler, entender, imaginar, não é válido? Apenas porque não se classifica como algo elitista? Apenas porque é acessível a um público considerado inferior? Atualmente, em tempos de celulares, videogames, drogas, violência, não deveríamos valorizar mais aquilo que permite que os jovens aprendam alguma coisa, mesmo que seja a coisa mais ínfima, mais insignificante? Não deveríamos valorizar aquilo que pelo menos os tire de um caminho errado? E será verdade mesmo que quem lê literatura “de massa” não aprende a “refinar” o gosto? Eu já li de tudo, da coisa mais porcaria que se possa imaginar até A Odisséia. E olha que, à primeira vista, achei HP1 grande. Ler, qualquer coisa que seja, é importante e valioso. Não interessa o ponto de partida, gente, mas o ponto de chegada.

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